Pensamentos, críticas, desabafos e outros que tal.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Aveirinho




Bem, este blog está um tanto ou quanto filosófico e "pseudopoucoveraniante", nada pragmático. Acho que está na altura de lhe trocar um bocadinho as voltas. Afinal de contas, é verão e, para bem ou para mal, os exames passam a correr por isso mais vale começar já a "pôr bronzeador" neste bicho.
No entanto, a passagem não pode ser assim tão radical.
Protector solar factor 15:
Deixo alguma filosofia imagética, reflectida em alguns recantos aveirenses que me passam pela vista diariamente e que, também diariamente, são objectos ignorados pela minha pessoa "formiga"...
Concluam.






quarta-feira, 3 de junho de 2009

A minha perspectiva de Sentido da Vida

Remover formatação da selecção
O Futuro genérico não existe.
Vive-se apenas uma sucessão de “Presentes”.
Recordam-se apenas alguns e dá-se-lhes o nome de Passado.
O único Futuro que tenho tomado por certo é o momento que nunca irei Viver, pois já não existirei nessa condição de vida.
Se apenas tenho Presente, não trabalho para a minha felicidade ou vida Futura mas vivo apenas o Presente. Se viver sempre a pensar num “Futuro”, nunca viverei verdadeiramente e só repararei que perdi uma enorme quantidade de “futuros/presentes” quando for tarde.
Erro sempre que não fizer o que me faz sentir bem em cada momento, e apenas isso considero e admito como erro.
Sou livre e responsável por todos os meus actos. Nada me determina.
E o único sentido comum que vejo para a Vida é o Amor, não como definição lamechas e romântica, mas antes como único factor criador de verdadeira felicidade. Toda a felicidade proveniente de factos como o trabalho, a família, os amigos ou simples momentos de qualquer coisa, não têm como pano de fundo nada que não seja Amor, em qualquer das suas formas ou adaptações.
Da racionalidade, para encarar cada momento com paz e discernimento, faço o caminho para algo emocional, superior e que tomo como único fim (com sentido), como a felicidade.
A meu ver, o conhecimento científico só se torna realmente útil quando “desce” ao senso comum, tornando-se pragmático e acessível a toda a comunidade, não sendo apenas algo possível para um restrito grupo de pessoas.
O tempo não me é mais do que uma linha de momentos, uma combinação de números que permite encontrar pessoas mais ou menos num determinado momento e ainda algo que me permite uma visão cíclica para recordar o passado. Mentalmente, não me restringe.
Sendo a morte algo certo, a existência algo único e singular e os “outros” um grupo de seres que me olham como uma natureza permanente com determinadas características, não tendo em conta a subjectividade inerente a cada individuo nem o seu processo de desenvolvimento e transformação, poderia encarar a vida como algo absurdo, sem sentido. Mas não o faço só pela existência da abstracção felicidade.

A dona da caneta: