É engraçada a forma como o ser humano se encara a si próprio. Quem é que nos conhece? Nós próprios, que sabemos como foram todos os dias em que pisámos a Terra? Ou os outros, que nos vêem quando calha e fazem a nossa imagem aos seus olhos? Não será a nossa visão, uma única visão subjectiva, muito menos valiosa do que um conjunto de visões subjectivas que avaliam o mesmo objecto, nós próprios?Então, sou aquilo que penso que sou? Ou aquilo que os outros pensam que sou?
A nossa visão do mundo é sempre egocêntrica. Eu sou sempre a personagem principal da minha vida. Eu tenho qualidades, eu tenho defeitos, eu aprecio umas coisas, eu não gosto de outras, eu, eu, eu, eu…
E se eu falar de outra pessoa? E se outra pessoa falar de mim? E se eu falar de outra pessoa com outras pessoas? E se várias pessoas falarem de mim? O que vale mais?
Sem outros não somos nada.
Opto então por dizer que sou uma pessoa “normal”, dentro do meu conceito de normal, o que é, também, variável.
engraçado. ;)
ResponderEliminarNormal portanto..
ResponderEliminaratão?! ... não há mais nada?
ResponderEliminarBjjjsss
Cada um vive no seu próprio mundo onde cada um assume um papel pré-definido segundo as nossas próprias regras. O que para mim é verdade para ti pode não ser mas é este carácter dinâmico e variável que dá cor ao mundo em que vivemos (o teu ou meu ou o dos "outros").
ResponderEliminarNuma coisa tens tu razão: nada somos sem os outros. é a existência deles que justifica a nossa e nós dá significado.
Mas quem és tu? Para mim serás uma coisa que difere daquilo que és para A, B ou C e que difere também daquilo que tu és para ti mesma.
Logo, uma pergunta sem resposta única :)
Quebrando o carácter filosófico da questão, para ti, nem A nem B nem C mas sempre 29 :P
ResponderEliminarPara mim, o primeiro Sr. Dr. não assustador do panorama FEP :P
Beijinho
E agora sim, obrigada pelo comentário, "papel pré-definido"? certamente iremos falar sobre isso :)